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terça-feira, 7 de junho de 2011

Atitudes de Investimento nas Relações Familiares (Textos selecionados da Bíblia)

Introdução

Impressiona-me a trajetória de Silvio Santos, que construiu um sólido patrimônio nas telecomunicações. De origem humilde, Silvio Santos foi camelô e tornou-se um bem-sucedido empresário, com um patrimônio de quase 3 bilhões de reais. Ele é um dos poucos que adquiriram sua riqueza através de investimentos. Outros, como Antônio Ermírio e Eike Batista, adquiriram suas fortunas a partir da herança de seus pais. Isso faz de Silvio Santos diferente dos demais, dando-lhe mais habilidade para solucionar problemas como o do Panamericano, ocorrido recentemente. Se você pudesse sentar-se com Silvio Santos por um tempo e obter algumas dicas de investimento, você faria? Eu penso que eu faria isso.

Imagine por um momento que sua família seja o seu maior capital. Se você pudesse optar entre obter algumas dicas sobre como fazer bons investimentos financeiros para a família ou como crescer com qualidade no relacionamento familiar, de que tipo de dica você estaria interessado?

A Bíblia apresenta um tesouro de estratégias de investimento para o cultivo de nossas relações familiares. Ela contém inúmeros princípios e preceitos que, se praticados, eles trarão relacionamentos muito ricos para nossa família. Hoje vamos olhar apenas algumas dessas dicas de investimentos que você pode fazer.

1. Compreender o Outro

Recentemente participei de um congresso, no qual os preletores principais eram coreanos. Alguns deles eram bem eloqüentes e o som era de alta qualidade. Porém, há uma grande diferença entre ouvir as palavras e compreender o significado delas. Era-nos necessário um intérprete.

Para compreender o outro há a necessidade de uma comunicação devida e clara. 1Pedro 3.7: “Vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações”.

Neste texto os maridos são orientados a compreender as suas respectivas esposas. Acho que o texto bíblico nos exigiria menos se a orientação fosse para compreender física quântica e não para entender nossas esposas. E eu penso que algumas esposas diriam a mesma coisa em relação ao seu marido.

Os maridos é que são orientados diretamente neste versículo. Todavia, não faremos uma interpretação errada do texto se entendermos que aqui se estabelece um princípio de que devemos compreender um ao outro nos nossos outros relacionamentos também.

O que significa compreender a outra pessoa? Significa fazer a ela aquilo que é importante para você. Por exemplo, um pai que não é muito fã de esportes, tem um filho que desenvolveu um interesse em algum esporte. Então, esse pai se envolve com seu filho nessa atividade tanto quanto pode. Custa-lhe algum dinheiro, custa-lhe tempo, custa-lhe uma boa dose de paciência, mas prova ser uma experiência de ligação forte entre eles. Alguém poderá até perguntar: “Você gosta deste esporte?”. Certamente a resposta será: “Não, mas eu gosto do meu filho”.

Ou, no caso da relação conjugal, a esposa gosta de passear no shopping, coisa que o marido não gosta, mas ele vai lá com ela. Ele não gosta do shopping, mas gosta da sua esposa e por causa dela ele faz esse esforço. Já a esposa vai àquela partida de futebol do esposo. Embora ela não goste de futebol, ela faz esse imenso sacrifício porque gosta do seu marido. Isso é compreender o outro.

Como podemos desenvolver um espírito de compreensão? Gastando tempo com o outro e estabelecendo uma conexão para ouvi-lo. Tiago 1.19 diz que todo cristão deve estar “pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Penso que muitos dos problemas familiares seriam resolvidos simplesmente através do ouvir o outro, porque quando ouvimos, conseguimos compreender o outro.

Compreender seu pai ou mãe, ou seu filho ou filha, ou seu irmão ou irmã tem sido difícil para você? À luz de Tiago 1.19, o que você pode fazer para transpor este obstáculo?

Procure compreender o outro, ouvindo, se entendendo, conhecendo através de tempo gasto juntos. Este é um grande investimento que você faz em seu relacionamento familiar.

2. Manter os Compromissos

Já foi dito que deveríamos ser “generosos com os elogios, mas cautelosos com as promessas”. Eu tenho um lema comigo: Não prometo aquilo que não posso cumprir e não deixo de cumprir aquilo que eu prometo. Meus filhos e minha esposa compreendem melhor o que estou dizendo aqui. Eles experimentam isso em nossos relacionamentos. Você deve ter uma compreensão mais ampla sobre o que chamo aqui de promessa. Não me refiro somente àquelas que fazemos no sentido de comprar algo, ir a algum lugar etc. Promessas são compromissos assumidos. Por exemplo: No dia em que você casou-se, fez promessas ao cônjuge. Uma delas diz respeito ao cuidado com o outro. Isso implica em tempo, em respeito, em nutrir o outro. Esse compromisso precisa ser cumprido.

Por que manter os nossos compromissos e honrar as nossas promessas é tão importante? Porque nós todos tendemos a construir as nossas esperanças em torno desses compromissos. Quando um homem promete amar uma mulher e estar unido a ela até a morte, ele dá segurança a ela e a leva a construir todas as suas expectativas em cima deste compromisso.

Eclesiastes 5.4,5 diz: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires”. Podemos inferir deste texto que o cumprimento das promessas vale para todos os nossos compromissos com os outros. Em outras palavras, devemos ser fiéis.

Provérbios 3.3,4 diz: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem”.

Quando nós mantemos nossos compromissos, geramos a confiança dos outros. Não há nada mais saudável para um relacionamento do que a confiança. A confiança é a base sólida sobre a qual uma família é construída.

Mas manter nossos compromissos, à vezes nos custa muito caro. Por isso, precisamos ter muito cuidado com aqueles que assumimos. Contudo, uma vez prometido, deve haver todo o cuidado para cumprir o que prometeu. Os pais devem fazer tudo que puderem para manter as promessas que fazem aos seus filhos, assim também os cônjuges devem se proceder nas promessas que fazem um ao outro. Assim também em relação a todos os relacionamentos familiares.

Repetindo Eclesiastes 5.5, “melhor é que não votes do que votares e não cumprires”. O que você pensa dessa parte do texto? Por que é bom cumprir nossos compromissos?

Avalie bem sua agenda, seus recursos e procure manter os compromissos que você tem assumido com os seus familiares. Este é um grande investimento que você faz em seu relacionamento familiar.

3. Respeitar o Outro

É quase impossível ter um relacionamento saudável, profundo, quando não há respeito. Seria esta a razão pela qual alguns de nós não têm experimentando um bom relacionamento com Deus, porque falta respeito por Ele? Poderia ser também esta a razão de algumas relações de família não serem seguras e saudáveis?

Outra palavra para o respeito é “honra”. Romanos 12.10 afirma: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. Seguidores de Jesus devem ter prazer em honrar uns aos outros. Você entendeu isso? Quando honramos outra pessoa, estimulamos o sentimento de valor. Como podemos mostrar que estamos honrando as pessoas em nosso relacionamento familiar?

Respeitando seus pertences;
Respeitando sua privacidade;
Respeitando seus sentimentos;
Respeitando suas opiniões;
Respeitando suas prioridades;
Segue a lista que você vai identificar nas suas relações familiares.

Você concorda que as pessoas que têm mais dificuldade de respeitar os outros são aquelas com idéia exagerada de sua própria importância, ou seja, são aquelas que têm o terrível pecado do orgulho? Como você pode resolver o problema do orgulho em sua própria vida?

Filipenses 2.3 é muito apropriado neste caso: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.

4. Pedir e Oferecer Perdão

Qualquer um que vive em uma família sabe que as pessoas vão desiludir e magoar. Meu pai e minha mãe tiveram um casamento longo. Meu pai era uma pessoa muito boa, mas ele tinha uns hábitos pouco recomendáveis. Ele era muito genioso, ele era flatulento, ele tinha que ser empurrado para tomar banho. Contudo, minha mãe sempre falou muito bem do meu pai. Um dia tive a oportunidade de viajar de carro com minha mãe de Ipatinga a Palmas. Foram dois dias de viagem, que me permitiram ter longa conversa com minha mãe. Nunca vou esquecer esses dois dias. Na conversa perguntei à minha mãe qual era o segredo de uma relação tão longa e respeitosa. Ela disse: “Esquecer as coisas pequenas e perdoar as coisas grandes”.

Colossenses 3.13 afirma: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. Perdão não é natural. Parece ser mais natural manter o rancor, gravar todos os erros em nossas mentes, pensar em maneiras de vingar quem nos feriu. Contudo, a Bíblia é clara em sua instrução. Como já experimentamos o perdão de Deus, devemos perdoar os outros. Para tanto, precisamos da graça de Deus sobre nós, nos capacitando a isso.

Ouvi em uma palestra em um recente seminário que os espanhóis têm uma história sobre um pai e filho que se afastaram. O filho saiu de casa em brigado com o seu pai e depois de muito tempo o pai foi procurá-lo. Ele procurou durante meses, sem sucesso. Finalmente, em desespero, o pai colocou um anúncio em um jornal, onde dizia: “Querido Paco, encontre-me em frente ao escritório deste jornal na tarde do próximo sábado. Tudo está perdoado. Eu te amo. Seu pai”. No sábado, uns 800 jovens chamados Paco apareceram procurando o perdão e o amor de seu pai.

Este é um retrato de muitas famílias do nosso tempo, onde estão muitas pessoas necessitando de reconciliação umas com as outras. Se esta é a realidade em sua família, cônjuges em desacordo, irmãos magoados, filhos feridos, maridos e esposas machucados, Jesus disse que devemos nos perdoar uns aos outros assim como o Pai Celeste nos perdoou.

Voltando a Colossenses 3.13, o texto diz que “… assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. Como foi que Jesus nos perdoou? Ele esqueceu o que fizemos? Ele reatou o relacionamento conosco somente em parte ou completamente? À luz do que Jesus fez, como somos orientados pela Bíblia para fazer em relação às pessoas que nos ofendem?

Repito o conselho da minha mãe: “Esquecer as coisas pequenas e perdoar as coisas grandes”.

Conclusão

A maioria das pessoas trabalha muito para dar à sua família uma vida confortável: uma boa casa, um bom carro, boa comida, equipamentos que facilitam a vida. Todos buscam oferecer à sua família o melhor possível. Todavia, não há melhor investimento que você pode fazer por sua família que:

1. Compreender o outro;
2. Manter os compromissos;
3. Respeitar o outro;
4. Pedir e oferecer perdão.

Que Deus abençoe sua vida!


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Texto enviado pelo Pastor Max Mauro, Cap PM - Capelão Militar do Corpo de Bombeiros do Tocantins

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