Que bem-aventurança! O Diabo se afasta
para bem longe e Deus se aproxima para bem perto! Longe do maligno e perto do
divino, longe do inimigo e perto do amigo, longe da mentira e perto da verdade,
longe do príncipe deste mundo e perto do Príncipe da paz, longe da escuridão e
perto da luz!
De quem é a iniciativa?
Primeiro, o crente chega perto de Deus e, então, Deus chega perto dele? Deus
chega perto do crente só depois que o crente manda o Diabo embora? Na verdade,
o crente só se sente atraído por Deus porque ele o atraiu primeiro. João
esclarece a questão: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1Jo 4.19).
Paulo acrescenta que Deus, por sua soberania e graça, gera no crente tanto a
vontade de chegar perto dele como a realização dessa vontade (Fp 2.13).
Sentir Deus distante é uma
situação muito incômoda. Não se pode dispensar Deus, não só porque a presença
dele é necessária (“Deus é o nosso refúgio”; Sl 46.1), mas, especialmente,
porque qualquer pessoa sente uma sede interior dele (“Como a corça deseja as
águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus”; Sl
42.1). Nem sempre enxergamos a riqueza do nome “Emanuel”, que quer dizer “Deus
está conosco” (Mt 1.23). A plenitude dessa presença faz parte da escatologia
cristã: “Agora a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com
eles, e eles serão os povos dele” (Ap 21.3).
Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os
Discípulos. Editora Ultimato.

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