Pesquisa comprova como religião e
política influenciam opinião sobre assunto.
A teoria da evolução é questão
que sempre gera polêmica entre os religiosos. Nos Estados Unidos, o conteúdo
das aulas de ciência há anos são tópicos de uma acirrada disputa. De um lado,
os cristãos conservadores, os quais desejam que o governo inclua no currículo a
visão do criacionismo, do outro os que desejam banir de vez qualquer ensino
religioso nas escolas públicas.
Uma nova pesquisa sobre o tema,
realizada pelo Pew Research Center, indica que apenas 32% das pessoas acreditam
que a evolução ocorre por causa de “processos naturais, entre eles a seleção
natural”. Por outro lado, 24% aceitam que os seres humanos evoluíram, mas esse
processo foi direcionado por Deus. No total, 60% dos entrevistados declaram
acreditar em “alguma forma de evolução”, enquanto 33% defendem que os humanos
“possuem a forma atual desde o início dos tempos”.
De acordo com o Pew, a margem de
erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Um dos aspectos que
mais chama atenção nesse levantamento é como as visões políticas e religiosas
influenciam a opinião das pessoas sobre o assunto.
Os cristãos evangélicos (64%) são
mais propensos a defender o criacionismo e rejeitar frontalmente a teoria da
evolução. Apenas 15% dos protestantes concordam com evolucionismo. Entre os
católicos, o quadro muda, com 60% deles afirmando crer no processo evolutivo do
homem. Três quartos dos “sem religião” (76%) declararam ser evolucionistas.
Essa nova pesquisa apresenta
pouca diferença em relação a outras similarres do Instituto Pew, realizada em
2009. A maior mudança foi em relação a opinião política dos entrevistados.
Segundo os dados mais atuais, 43% dos politicamente liberais dizem acreditar na
evolução, contra 67% dos que são politicamente mais conservadores. Na
comparação por faixa etária, fica provado que a faixa entre 18 e 29 anos (68%)
é evolucionista, com os grupo dos maiores de 65 anos (49%) defendendo mais o
criacionismo.
Fonte: Pew Forum
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