Acesso à internet, uso de celular e transações bancárias serão feitas por ondas cerebrais
Usar a Internet, fazer um telefonema ou enviar uma
mensagem de texto usando apenas o cérebro pode ser uma realidade nos próximos
anos. Também poderemos ser capazes de “baixar”, em menos de um segundo, o
conteúdo de um livro de 500 páginas em nossa memória. Ter nanorobôs
extremamente avançados constantemente monitorando o corpo e evitando doenças
pode ser algo viável na próxima década.
Essas são as tecnologias que
algumas das mais poderosas empresas de alta tecnologia de todo o mundo preveem
que serão realidade até o final da década de 2020. Já existem cerca de
100 mil pessoas ao redor do mundo usando chips experimentais em seus
cérebros. A maioria das pessoas o fazem por razões médicas, explica um
artigo do Wall Street Journal.
Contudo, essa tecnologia tem o
potencial de monitorar as pessoas e, talvez, influenciar seus pensamentos. De
acordo com o jornal Boston Globe, o governo dos EUA irá investir “mais de
US$ 70 milhões nos próximos cinco anos para desenvolver implantes cerebrais”.
O projeto está sendo chamado de
neurotecnologia e, oficialmente, seu objetivo seria monitorar a “saúde mental”
de soldados e veteranos de guerra. Eles seriam comandados por sub-redes, usando
a Estimulação Cerebral Profunda, um tratamento cirúrgico que envolve a
implantação de um tipo de chip no crânio do paciente, capaz de interferir na
atividade do cérebro, detectando sintomas de doenças como epilepsia e
Parkinson.
O setor privado também investe
pesado nessa questão. Segundo a revista Scientific American, cientistas
estão cada vez mais animados com a possibilidade de usar implantes cerebrais
capazes de “restaurar” o cérebro de pessoas com depressão profunda.
O NeuroPace RNS é o
primeiro implante capaz de “ouvir” as ondas cerebrais e decidir de maneira
autônoma quando aplicar o tratamento para prevenir uma crise epiléptica.
Em um estudo publicado
recentemente na revista Nature Communications, cientistas relatam como usaram
implantes cerebrais para ensinar ratos a “ver” a luz infravermelha, algo que é
invisível ao olho dos mamíferos.
Algumas empresas de Internet dão
como certo que a maioria das pessoas gostaria de ter implantes cerebrais para
os conectar diretamente à Internet. Regina Dugan, diretora da divisão de
projetos especiais da Motorola, empresa que pertence ao Google, demonstrou
publicamente este ano que a empresa já produz um tipo de
“tatuagem eletrônica”, capazes
de criptografar senhas para se usar na internet, celulares e caixas
eletrônicos.
Após a massificação do Google
Glass, óculos que substitui a tela do computador, o próximo passo é entrar
diretamente no cérebro. Esse é o desejo de Larry Page, atual CEO do
Google. “Chegará o tempo em que teremos apenas um implante que tornará possível
obter respostas apenas pensando sobre um fato ou uma pergunta”.
Pesquisadores do Laboratório de
Tecnologias Emergentes da Samsung estão testando tablets que podem ser
controlados pelo seu cérebro. O MIT Technology Review, revista de tecnologia do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts, informou na edição deste mês que
eles são acionados por um tipo de boné cravejado com eletrodos de
monitoramento.
De acordo com um artigo na
Computer World UK, a Intel, maior fabricante de chips do mundo, acredita que
eles estarão produzindo até o ano 2020, implantes cerebrais capazes de se
conectar à internet. Cientistas do laboratório de pesquisa da Intel nos EUA
estão trabalhando para codificar as ondas cerebrais humanas para que elas sejam
usadas para operar computadores, televisores e telefones celulares. As
ondas cerebrais seriam canalizadas por implantes cerebrais controlados por
chips da Intel.
Fonte:
Com informações de Prophecy News.
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