Foi em 31 de outubro de 1517 que o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546) afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica. Lutero condenava a venda de indulgências (venda do perdão), gastos da Igreja com luxo e preocupações materiais, além do descompromisso dos adres na realização das missas. O que se percebe agora, 495 anos depois da reforma, é que pouca coisa mudou até mesmo no meio evangélico: “A imoralidade de alguns pastores que usam a Bíblia para se auto promoverem esta muito presente no meio cristão. Precisamos de uma nova Reforma e de novos valores”, afirma o teólogo e reitor do Seminário Palavra da Vida em São Paulo.
Segundo o pastor, muitas atitudes questionadas por Lutero ainda são utilizadas pelos líderes evangélicos como: pregação da teoria da prosperidade – onde são ditas promessas vazias, e o único que enriquece é o pastor - venda de água benta, colher de pedreiro, décimo terceiro dízimo e outras novidades que surgem. Por isso, líderes mais conservadores levantam os questionamentos: até que ponto essas ações são bíblicas e não abuso do nome de Deus?
De acordo com o teólogo, algumas contradições já começam se analisarmos a própria vida de muitos pastores que são imorais por diversos fatores entre eles: divórcios e o entra e sai de casamentos. O religioso comenta sobre o tema polemico da pregação da Teoria da Prosperidade: “São promessa vazias onde o único beneficiado é o líder, isso tem tomado conta das Igrejas e tem desviado muitas pessoas do caminho de Deus. De modo geral, a liderança das igrejas evangélicas tem que passar por uma restauração”.
Para Paulo, assim como Lutero defendeu teses contra as pregações da Igreja no século XVI, devemos neste século fazer a nossa parte, buscar por líderes comprometidos com Deus e que recorrem a Bíblia para falar com os fiéis e não em busca do próprio interesse.
Fonte:o Portal Creio - Suelem Oliveira
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