Estudo
achou planetas em um aglomerado de estrelas,
o que é incomum. Planetas são quentes e gasosos, e não
seriam habitáveis.
Astrônomos descobriram a existência de dois planetas que teriam
o céu muito mais estrelado do que o da Terra, devido à sua localização
inusitada. No entanto, esses planetas não seriam habitáveis, pois se tratam de
gigantes formados por gases, conhecidos na ciência como “júpiteres quentes”.
São os primeiros planetas a serem
encontrados na órbita de uma estrela semelhante ao nosso Sol em um chamado
aglomerado de estrelas. Esse grupo, chamado de Aglomerado da Colmeia, reúne
cerca de mil estrelas em um espaço relativamente pequeno.
Geralmente, quando uma estrela
nasce, ela se distancia de sua origem. Em um aglomerado como este, várias
estrelas formadas a partir da mesma nuvem gigante de material ficam ligadas uma
à outra por meio da atração gravitacional.
Até a atual pesquisa, os astrônomos
haviam localizado apenas dois planetas em aglomerados, e ambos na órbita de
estrelas gigantes. A nova descoberta é inédita porque esses dois planetas giram
em torno de uma estrela das proporções do Sol. Por estarem em um aglomerado,
eles têm o céu mais estrelado.
“Estamos detectando mais e mais planetas que conseguem
crescer em ambientes diversos e extremos como esses aglomerados próximos”,
afirmou Mario Perez, pesquisador da Nasa que
participou da descoberta. O estudo foi publicado pela revista “Astrophysical
Journal Letters”.

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