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Gilberto Nogueira da Costa É coronel da Polícia Militar dop Tocantins e comandante do Policiamento do Interiori mprensapmto@gmail.com |
O Brasil, país de dimensões continentais, de diversidade cultural, usos e costumes peculiares a cada Estado, vive sob a égide da igualdade, pelo menos o que está previsto na Constituição Federal.
Dentro desse contexto, o país enfrenta os mais variados problemas: saúde precária, segurança deficitária, educação, transportes, enfim uma infra-estrutura que necessita de muitos ajustes, principalmente pelos dois grandes eventos previstos: Copa do mundo e Olimpíadas.
Não podemos deixar de mencionar que houve muitos avanços, porém, ainda falta muito para que, definitivamente, sejamos inseridos no rol das super potências.
Essa breve introdução se faz necessária para que possamos enfocar o que, em minha opinião, está diretamente relacionado com tudo acima exposto.
A Constituição Federal, em seu artigo 144, preconiza o seguinte a respeito da Segurança Pública:
Art. 144 – A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercido para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - Polícia Federal;
II - Polícia Rodoviária Federal;
III - Polícia Ferroviária Federal;
IV - Policiais Civis;
V - Policiais Militares e Bombeiros Militares.
Cada instituição policial, conforme previsto na constituição, tem o seu papel definido. O que tem faltado, a meu ver, é sintonia com todos os atores desse processo. A Missão institucional é específica de cada uma, porém, o objetivo geral é único: paz e tranqüilidade para todos os cidadãos, usando um termo recorrente, seria a sensação de segurança.
Não precisa ser nenhum especialista para constatar que onde a repreensão é mais intensa, o criminoso tem menos espaço para agir. Qual é a saída para ele? Buscar outros ambientes, com menos riscos para suas ações criminosas.
Nesse contexto, e preocupada com êxodo dos criminosos para o nosso Estado do Tocantins, a Polícia Militar, por meio de um de seus braços operacionais, o Comando do Policiamento do Interior, tem desenvolvido uma série de operações em conjunto com os parceiros da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, visando evitar a “interiorização do crime”. Temos obtido alguns avanços, mas ainda é pouco diante da insistência dos facínoras.
Recentemente encerramos a primeira etapa da operação “Tocantins Contra o Crime”, uma experiência exitosa, foi realizado um planejamento em conjunto, e as ações obedeceram a um calendário de operações, que teve início em abril e encerrou em julho, abrangendo aproximadamente 14 cidades, algumas fazem divisas com outros Estados.
Os resultados alcançados foram motivadores para uma série de ações coordenadas que, necessariamente, devem acontecer, sob pena de termos ameaçada a nossa segurança coletiva.
Os resultados alcançados foram motivadores para uma série de ações coordenadas que, necessariamente, devem acontecer, sob pena de termos ameaçada a nossa segurança coletiva.
A segurança pública não deve ter espaço para vaidades ou outros sentimentos que não sejam o de promover a segurança de todos nós, inclusive policiais, cidadãos que somos.
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FONTE: Portal de Notícias Cleber Toledo
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FONTE: Portal de Notícias Cleber Toledo
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