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sábado, 7 de maio de 2011


Imagem de internet



O Que Faz Uma Mãe Que Ama
Mateus 20.20-23



Introdução


Mães são professoras. Mães são disciplinadoras. Mães são faxineiras. Algumas mães são pais também. Mães são enfermeiras, médicas, psicólogas, conselheiras e motoristas. Mães desenvolvem personalidades, formam vocabulários e atitudes. Mães são vozes suaves, dizendo: “Eu te amo”. Mães são uma ligação com Deus, a primeira impressão que uma criança tem do amor de Deus. Mães são todas essas coisas e muito mais.

Neste Dia das Mães quero convidar você a olhar para uma mulher sem nome, uma mãe, cujo registro de uma pequena parte da sua história se encontra no Novo Testamento. Trata-se da esposa de Zebedeu, mãe de Tiago e João. O texto é Mateus 20.20-23.

Esta mulher tinha conhecimento dos ensinamentos de Jesus sobre o seu reino. Ela também tinha consciência de que os filhos dela estavam próximos a Jesus. Eram dois terços do círculo íntimo que Jesus escolheu entre seus discípulos: Pedro, Tiago e João. Ela pensou consigo que quando Jesus instituísse o seu reino, Ele daria posições privilegiadas para alguns. Daí, então, ela se dirigiu a Jesus e pediu para seus filhos posições de responsabilidade e autoridade.

Mateus diz que ao aproximar-se de Jesus, ela o adorou e fez o pedido: “Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e o outro à tua esquerda”. Jesus não concedeu e nem negou o pedido. Ele simplesmente lembrou o custo de estar sentado à sua direita ou esquerda e então disse a ela que é o Pai que determina quem vai assumir tal posição.


Podemos muito bem criticar a mulher de Zebedeu por sua presunção. Os outros dez apóstolos, ao tomarem conhecimento deste fato, se indignaram (v. 24). Todavia, talvez devêssemos pensar por alguns instantes em aspectos positivos sobre esta mulher. Sua atitude nos revela o que faz uma mãe que ama seu filho/a.




1. Ela ora para que seus filhos sejam salvos

A Escritura mostra que a mãe de Tiago e João foi a Jesus, adorou-o e orou para que seus filhos participassem do Seu reino. Não consigo pensar em nenhuma tarefa mais importante da maternidade do que isso – garantir que seus filhos façam parte do Reino de Deus. É orar pela conversão dos filhos.

Eu sei que muitas mães oram. Às vezes oram por causa das necessidades da família. Às vezes, elas oram porque a maternidade não é fácil, mas extremamente difícil. Outras vezes oram por causa da frustração de tentar ensinar seus filhos e sentem dificuldades de comunicação com eles.


Ser mãe não é fácil. Às vezes ela experimenta alegria e às vezes tristeza. Às vezes os seus filhos a deixam tão orgulhosa e em outras vezes ela não consegue encontrar lenços o suficiente para enxugar suas lágrimas.

Penso ser muito bom se os nossos filhos forem bem sucedidos profissionalmente, com bons salários, dirigindo seus próprios carros, morando em boas casas e tendo um bom casamento. Mas, que são essas coisas se não forem salvos? Que importa se ganhar o mundo inteiro, mas perder sua alma (Mateus 16.26)? A mulher de Zebedeu nos dá um exemplo valioso, pois ela orou fervorosamente para que seus filhos fossem salvos e participassem do reino de Jesus.

Nós precisamos dessa mesma preocupação para os nossos filhos. Espero que no coração de cada mãe e pai aqui hoje haja a disposição de pagar o preço de ir ao trono de Deus e orar para que seus filhos sejam salvos da condenação eterna.



2. Ela ora para que seus filhos se envolvam no trabalho de Deus


A mulher de Zebedeu não se limitou a orar pela salvação de seus filhos. Ela orou também para que eles estivessem envolvidos ativamente no trabalho de Reino de Deus. Certamente é importante orar pela salvação dos filhos, mas, de igual modo, orar pelo seu crescimento espiritual e este vem com serviço e dedicação a Deus. As igrejas estão cheias de pessoas que se assentam em suas cadeiras nos domingos, dispostas a receberem as bênçãos, mas poucos estão dispostas a se envolverem em algum trabalho da igreja.


Isto nos remete à uma pergunta: Onde deve começar a disposição de servir no Reino de Deus? Ela começa em casa, com mães e pais dando o exemplo e orando para que seus filhos e filhas se envolvam no trabalho do Reino, para que sejam líderes, fazedores de discípulos e que sejam comprometidos com a causa cristã.


A mulher de Zebedeu orou para que seus filhos estivessem envolvidos ativamente no trabalho de Deus. E precisamos seguir seu exemplo.



3. Ela ora para que seus filhos sejam líderes


A mulher de Zebedeu mostrou grandes expectativas por seus filhos. Ela não orou para que seus filhos se limitassem a tarefas pequenas, embora elas sejam importantes. Ela queria que eles tivessem autoridade e liderança no reino de Jesus. Ela pediu que um ficasse à direita e outro à esquerda de Jesus. Nós sabemos que, em um governo, não existem cargos mais importantes do que os de assessores diretos e de confiança do próprio governador. É isso que ela queria para seus filhos. Um pedido ousado, não?


Podemos considerar a mulher de Zebedeu impetuosa e presunçosa. Mas eu admiro a sua coragem, porque muita gente estabelece a mediocridade na vida cristã e, consequentemente, na igreja. Por muito tempo nós nos contentamos com apenas ser membros da igreja e deixar as coisas acontecerem. É tempo para os crentes tomem suas devidas posições e se tornem líderes que exercem autoridade, que formam opiniões, que busquem o crescimento da igreja, se mobilizando para garantir que a mensagem de Cristo alcance todo o mundo. É tempo de buscar a excelência, de alcançar o melhor que existe. O Senhor nos chama para sermos seus discípulos, e para sermos eficazes trabalhadores em Seu Reino.


A mulher de Zebedeu orou para que seus filhos fossem envolvidos com a causa cristã. Ela nos ensina que igualmente devemos agir para que nós e nossos filhos se comprometam com o serviço cristão.



Conclusão

Quero concluir contando uma história que tomei conhecimento através de um documentário que vi certa vez, sobre o holocausto que tirou a vida de milhões de pessoas. No documentário, entre outras coisas falou-se da família de Salomão Rosenberg. Ele, sua esposa, seus dois filhos e seus pais foram presos e colocados em um campo de concentração nazista. Era um campo de trabalho e as regras eram simples. Contanto que a pessoa pudesse fazer o trabalho, teria permissão para viver. Se o prisioneiro se tornasse fraco demais para o trabalho, então seria exterminado. Diante dessa regra, Rosenberg temeu por sua mãe e seu pai, porque já eram idosos e não agüentariam o trabalho pesado por muito tempo. Ele sabia também que, além de seus pais, perderia muito brevemente o filho mais novo, Davi, porque Davi sempre foi uma criança frágil. Todas as noites Rosenberg voltava para o alojamento após suas horas de trabalho e procurava por sua família. Quando ele os encontrava, se abraçam uns aos outros e agradeciam a Deus por mais um dia de vida.





Uma noite Rosenberg voltou ao alojamento e esperava ver os seus familiares. Não os encontrou de pronto. Viu, contudo, o seu filho mais velho, Josué, em um canto, encolhido, chorando e fazendo orações. Inquirindo sobre o que houve, Josué lhe falou: “Hoje o Davi não foi forte o suficiente para fazer seu trabalho. Então eles vieram e o levaram para a câmara”. “Mas onde está sua mãe?”, perguntou o Sr. Rosenberg. O rapaz disse: “Quando eles vieram buscar o Davi, ele estava com medo e chorou. Mamãe disse: ‘Não há nada a temer, Davi’, e pegou sua mão e foi com ele”.



Esta história ilustra algo verdadeiro. O amor de mãe é provavelmente o exemplo mais próximo que temos do amor de Deus. É um amor que atravessa o vale da sombra da morte para trazer vida. É um amor que renuncia a si mesmo inúmeras vezes em favor da vida de seus filhos.





Se você alguma vez já sentiu que teve de caminhar em direção às suas dificuldades, talvez tenha passado pelo vale da sombra da morte, digo-lhe que ainda muitas outras vezes isso vai acontecer. Porém, espero que quando acontecer novamente, você reconheça que existe alguém que chega até você, dizendo: “Não há nada a temer. Eu estou com você”. Espero que você compreenda que alguém já passou pela morte em seu lugar, para tornar possível que você viva eternamente. Ele estende o convite amoroso a cada pessoa para estar com Ele. Jesus disse: “Vinde a mim”. Da mesma forma que uma mãe abre as portas de casa e convida os filhos a voltar, Jesus convida você, também a estar com Ele. Eu oro para que você aceite este convite.






Cap BM Max Mauro - Capelão Militar
do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins
(Autor)


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